Melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele, mais frequente na face, mas também pode ocorrer nos braços e colo.
A dermatologista é a profissional mais indicada para diagnosticar e tratar esta condição. Os tratamentos variam, mas sempre compreendem hábitos de proteção contra os raios ultravioleta, a luz visível e o uso de medicamentos tópicos e procedimentos para o clareamento. É importante salientar entretanto que o tratamento do melasma sempre prevê um conjunto de medidas para clarear, estabilizar e impedir que o pigmento volte. Na clínica fazemos o peeling químico, luz pulsada, e a médica indica cremes para uso em casa.
São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento do melasma, dentre eles:
- Exposição ao sol, pois a luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem os pigmentos de cor da pele, a melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar pode fazer com que o melasma retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é uma das principais razões de porque os casos aumentam no verão.
- Mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores hormonais, além das endocrinopatias, como as doenças da tireóide
- Produtos cosméticos para o tratamento da pele que acabam por irritá-la podem piorar os episódios de melasma.
Fotoproteção
Aplique um filtro solar potente físico e químico, com FPS mínimo de 30 nas regiões expostas do corpo é a medida essencial. Em especial procure filtros que tenham proteções contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O conceito atual do tratamento de melasma considera que o uso de filtros ajuda a estabilizar os benefícios obtidos com o conjunto de medidas descritas aqui.
Cremes
Para ajudar na remoção destas manchas, cremes clareadores podem ser utilizados. Os mais usados são a base de hidroquinona, ácido glicólico e ácido azeláico. Os resultados demoram cerca de dois meses para começar a aparecer. Não é um método que funciona com todos os pacientes. Mesmo com resultados rápidos , o tempo necessário para estabilizar a condição e impedir que mínimas exposições façam retornar o pigmento pode ser de muitos meses ou anos. Assim o conceito principal é que pacientes com esta condição necessitam tratamento constante.
Aliado aos protetores solares, devem ser usados cremes que contenham ácidos retinóico e seus derivados, que removem as células superficiais da pele e o pigmento que nelas se encontram; diminuem a transferência do pigmento da célula produtora para as células vizinhas, bem como favorecem a penetração de outros ativos dos produtos; clareadores como hidroquinona, arbutin, ácido azeláico entre outros, que diminuem a produção do pigmento através da inibição de uma enzima. Existe ainda os antioxidantes como o ácido tranexâmico, ácido ferúlico e as vitaminas C e E, que inibem a produção dos radicais livres, envolvidos na pigmentação e protegem a pele da ação danosa dos raios solares.
Para aumentar a resistência da pele à radiação podemos lançar mão de cápsulas ricas em antioxidantes como revesterol, Pollypodium leucotomos, licopeno, picnogenol e vitaminas C e E.
O peeling químico, feito com ácidos, promovem a eliminação das camadas danificadas da epiderme, estimulam a renovação das células da pele, melhoram a irrigação sangüínea, a textura da pele, clareiam manchas e atenuam rugas finas, além de estimular a produção de colágeno, o que melhora a firmeza da pele. Bons resultados podem ser obtidos com vários peelings seriados, com pequenos intervalos entre eles, proporcionando uma melhora progressiva.
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